Bola da Sorte

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Mais uma rotina

Parece que virou rotina também o "sorteio" de árbitros para os jogos do Cruzeiro. Novamente escolhido para apitar um jogo do Cruzeiro, Rogério Roman, que também não foi de agrado do Palmeiras, roubou a cena no último jogo, entre Cruzeiro e Palmeiras, na noite de quarta no Mineirão.

O time mineiro começou melhor a partida, chegou ao gol e tomou o empate logo no minuto seguinte, até aí, tudo bem, eram lances normais de um jogo que valia a continuação no sonho do Cruzeiro por uma vaga na Libertadores e valia a chance do Palmeiras de arrancar na frente dos demais no G4.

O juís errou em lances decisivos, que poderiam favorecer e muito o Cruzeiro no restante do primeiro tempo. Kleber deu um belo passe para Diego Renan que disperdiçou. E foi com o Diego Renan, que saiu o segundo gol do Verdão, na volta para o segundo tempo, em uma falha do jogador celeste que não soube sair jogando, perdeu
a bola para Souza, que lançou rápido Vágner Love. O atacante avançou e chutou rasteiro no canto esquerdo de Fábio.

Daí para a frente, o Palmeiras, no mau estilo Muricy, recuou e se mostrou não ser digno de ser campeão, jogou como um time pequeno que consegue um placar favorável logo no começo do jogo e se coloca totalmente na zaga. Só deu Cruzeiro no ataque, Marcos fazendo belas defesas e quando não o fazia, contava com a sorte da bola passar rente a travessão ou até mesmo explodir na trave, como no chute de Kléber. Aos 38 minutos do segundo tempo, mais um lance indiscutível de penalti para o Cruzeiro e nada do juíz marcar. O Palmeiras fazia firula para o tempo passar, como em muitas vezes o goleiro Marcos atrasou a cobrança no tiro de meta, se mostrando mais uma vez com medo do Cruzeiro, o que para mim, é uma grande falta de competência de um time, jogar na retranca e não crer em seus atacantes.

O Cruzeiro não perdeu apenas pela má marcação do árbitro, mas também por algumas falhas de seus jogadores, por competência dos palmeirenses Diego Souza, Souza e Vágner Love, por incompetência do verdão, que se recusou a atacar depois da virada e se manteve totalmente na defesa e pela sorte do goleiro Marcos.

Agora, o Cruzeiro perde praticamente o sonho de conseguir uma vaga na Libertadores de 2010 e já pode pensar em trazer jogadores que estão a fim de mostrar sangue e de vestir a camisa azul. Na minha opinião, mesmo jogando bem, mesmo após cinco jogos fora, o gladiador Kléber pode pegar suas malas e sair do Cruzeiro, não é atitude de um jogador, em um jogo, ficar de ceninha com a torcida contrária, o que ele faz fora dos campos, na vida particular é problema dele, mas dentro de campo ele pertence ao Cruzeiro, deve mostrar trabalho ao time e deve satisfações a torcida azul.

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