Bola da Sorte

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Atlético na Série A

Para igualar 2003 como o melhor início de Campeonato Brasileiro na era dos pontos corridos, com duas vitórias e um empate em três rodadas, o Atlético contou com mudança no esquema tático. Insatisfeito com o futebol desenvolvido pela equipe no primeiro tempo do jogo com o Avaí, na estreia no Nacional, o técnico Celso Roth (foto) resolveu mudar para o 4-4-2, mesmo que isso tenha coincidido com a necessidade de improvisar em alguns setores, como na lateral direita, onde foi escalado o volante Carlos Alberto, e no meio-campo, no qual o lateral-esquerdo Júnior passou a ser o responsável pela armação.Outra mudança foi a entrada do volante Jonílson, que estreou no jogo contra o Grêmio na mesma semana em que foi contratado. Atuando na proteção da zaga e cobertura dos laterais, ao lado do também volante Renan, ele permitiu liberdade aos laterais – além de Carlos Alberto, Thiago Feltri “herdou” o lado esquerdo da defesa e também tem se destacado, servindo os companheiros e até fazendo gol, como diante do tricolor gaúcho.O treinador se mostra feliz pelo fato de o novo esquema estar dando resultado, mesmo que continue atento e não descarte mudanças. “Não tenho outro sentimento que não de satisfação com o que está ocorrendo. O Júnior, por exemplo, foi para o meio pela qualidade e experiência. Se o escalasse na ala, ele iria se desgastar muito mais. E nas laterais temos dois muito fortes fisicamente. O Carlos Alberto e o Thiago Feltri têm correspondido à expectativa. Tomara que tudo continue assim”, argumentou ele, destacando ainda a qualidade técnica e a obediência tática dos laterais.Para o treinador, com Carlos Alberto e Thiago Feltri o Atlético ficou mais forte tanto defensiva quanto ofensivamente. "É importante ter segurança na marcação e qualidade na saída de bola e isso a gente ganhou. São jogadores de velocidade, que conseguem atacar e voltar para marcar, e estão muito bem.”Para que o novo esquema desse certo, o técnico alvinegro destaca a importância de a equipe estar concentrada apenas no Brasileiro, jogando só nos fins de semana e tendo bastante tempo para treinar. “A gente não consegue os resultados se não repetir, não treinar e não cobrar. E se os atletas não entenderem e não se dedicarem. E o contrário está ocorrendo. Eles estão ouvindo, prestando atenção, sendo obedientes”, disse.Os jogadores também destacam a dedicação de todos, tanto nos treinos quanto nos jogos. “Está todo mundo satisfeito com os resultados, mas sem empolgação. Vamos continuar trabalhando com pés no chão, pois o Brasileiro é longo e difícil, não é fácil ficar entre os primeiros colocados. Por isso, temos de trabalhar sempre firme”, disse Jonílson.

fonte: Estado de Minas

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